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Where to watch "Argentina 2001"
6. Unidos Venceremos?
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O peronismo ganha força com a união dos poderes contra a decomposição da Aliança, e os círculos internos são desencadeados para definir a transição. O presidente do Senado assume interinamente, enquanto o peronismo decide se convoca eleições antecipadas ou completa o mandato. Em um evento inédito, a Argentina terá cinco presidentes em onze dias. Em 2 de janeiro de 2002, Eduardo Duhalde assumiu a presidência com uma promessa que não se cumpriria: “Quem depositou dólares vai sacar dólares; quem depositou pesos receberá pesos.”
5. El principio y el fin
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A crise argentina alcança seu ápice em 20 de dezembro. Os protestos são reprimidos com truculência e as Forças Policiais recebem a ordem de limpar a Plaza de Mayo e prender sem escrúpulos. O peronismo recusa o apelo por um governo de unidade nacional e a única alternativa para o presidente parece ser a renúncia. Às 20h do dia 20 de dezembro, Fernando de la Rúa deixa o cargo, a pouco mais da metade de seu mandato, em um país devastado pela crise econômica e pelas mortes causadas pela repressão. Com a saída do governo, é hora de escolher um sucessor.
4. Dezembro de 2001
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Depois do “Corralito”, pessoas de todas as classes sociais vão às ruas. A população reivindica os direitos as suas poupanças através de panelaços e uma onda de saques é desencadeada. Para interromper o protesto, o presidente declara estado de sítio, mas isso só aumenta o descontentamento. A noite de 19 de dezembro nunca termina. As pessoas saem para encher praças e ruas gritando "deixem todos irem embora" por todo o país. Peronistas e funcionários do governo se reúnem de madrugada para forçar a renúncia de Cavallo, com a promessa de tentar negociar uma saída para a crise e formar um novo gabinete.
3. Mais Vale um Pássaro na Mão
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Com o triunfo eleitoral do peronismo, Duhalde tece novas alianças, começa a montar um bloco de oposição e se reúne com enviados do FMI, enquanto espera pacientemente seu momento. Apesar dos fracassos econômicos e do fato de o chefe de gabinete, o ex-presidente Alfonsín e líderes sindicais, entre outros, terem pedido sua renúncia, De la Rúa continua confiando em Cavallo. Um golpe letal ameaça o governo. “El corralito” decreta a retenção de depósitos bancários e limita severamente os saques em dinheiro, para impedir a fuga de moeda estrangeira, mas provoca indignação popular e o desastre econômico é iminente.
2. El dinero no llega
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Enquanto o descontentamento e os protestos aumentam, Cavallo assume a direção da economia com a concordância da maioria dos setores do arco político. Mas o ataque às Torres Gêmeas dificulta o apoio do FMI, no qual se baseia todo o plano econômico do recém-nomeado ministro. O espectro da desvalorização soa cada vez mais alto entre as pessoas. As eleições de março são um golpe para as aspirações do governo de recuperar o controle. O peronismo e o voto em branco disputam a vitória, e a contagem regressiva está acelerando. Duhalde parece estar cada vez mais forte e, embora parte do governo o esteja investigando por suposta corrupção no Banco Provincia, De la Rúa continua apostando em um possível co-governo.
1. O Ínicio do Fim
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O dia 20 de dezembro de 2001 marca o fim apressado de um governo e um dia trágico de repressão policial que deixou mais de 39 mortos. Mas como a crise foi gerada? Em março de 2001 e após quatorze meses de deterioração do governo, o presidente Fernando de la Rúa decidiu nomear Ricardo López Murphy como ministro da Economia. Mas a instabilidade política e econômica e a rejeição ao novo ministro pela maioria dos setores fazem com que o governo busque novas alianças. E enquanto eles trabalham em um acordo de Unidade Nacional com o peronismo, um plano é lançado para trazer de volta um antigo oponente, Domingo Cavallo, ao governo.
